Por intermédio da mistura cultural e filosófica, o homem consegue se completar e mudar o meio onde vive, absorvendo do diferente para aprender e se completar com ele. O respeito é fundamental, para que a mistura cultural proveniente do choque possa fluir de uma verdadeira forma, pois para se completar e aprender com o diferente é preciso respeitá-lo, amá-lo, compreedê-lo e aceitá-lo, deixando de lado todo e qualquer tipo de preconceito social ou racial, afinal ninguém pode ser qualificado por falta ou excesso de melanina, por ter olhos puxados, por ser estrangeiro ou por possuir algum tipo de deficiência. O choque cultural é uma peça importante para o desenvolvimento e melhoramento do ser humano e para uma integração mais pura entre o homem e a natureza utilizando-se da cultura e da arte para isso.
O Choque Cultural
domingo, 29 de julho de 2007
Postado por Adalberto Duarte às 11:47 13 comentários
Tags: Reflexões
Aquele Dia Sem Você
sábado, 28 de julho de 2007
Andava por aí sozinho, quando vi a sua silhueta cruzando a avenida, em um instante alegrei-me, mas logo vi que era uma miragem, era apenas o calor que se levantara do asfalto. Me viro para outro lado e escuto a sua voz sussurrando no meu ouvido, mais um engano, era o assobio do vento que passara por mim em forma de uma brisa branda que me empurrou para a frente. Para me esquecer da sua voz , escolho uma música aleatória no MP3, mas a melodia que embala a minha caminhada era a mesma trilha sonora dos nossos beijos.
Já perto de casa, sinto o teu cheiro, olho para todas as direções à tua procura, mas apenas encontro os jardins com as flores mais perfumadas da vizinhança. Ao chegar na frente de minha casa, vejo a calçada que era lugar marcado dos nosos demorados diálogos. Me apresso para entrar na minha residência, ignoro a recepção calorosa dos meus cães, arranco as roupas do meu corpo e me jogo embaixo do chuveiro. Saio do banho e entro no quarto, visto uma roupa qualquer, seco o cabelo e estendo a toalha no varal e admirando o Céu ensolarado do meio da tarde.
Me deito no sofá da sala, estou só em casa. A luz do Sol penetra pelas janelas e persianas formando jogos de luzes e sombras projetadas nas paredes e no teto, são reflexos de tudo o que está acontecendo lá fora e, ao mesmo tempo, dentro de mim. Por um momento vejo o teu rosto refletido na televisão desligada, viro a cabeça para o lado e adormeço. Acordo apenas à noite, não estou mais só em casa, tomo um copo de café bem forte enquanto assisto o noticiário, pois somente a seriedade áustera da realidade me faz te esquecer por um instante.
O noticiário logo acaba, e uma lembrança tua me vem à cabeça e percebo que estou sozinho e que agora tenho consciência de que te perder foi mais difícil que te encontrar.
Postado por Adalberto Duarte às 14:50 6 comentários
Tags: Crônicas e Contos, Melhores Posts